Antes que me peçam desesperadamente, eia aí o texto que recitei ontem a noite, numa homenagem antecipada ao Dia da Mulher.
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Pocema romântica
à mulher
(Alexandre Devereaux)
Eis a fonte universal das palavras.
Lá, todas elas, dormem e não testificam a sua existência.
Avante vem o cavaleiro, a procura da palavra certa a dizer
Seu nome é Romeu e na sua mente uma figura feminina.
Violentamente mergulha na sacra fonte causando dor e surpresas,
Arranca de lá a humilde palavra e leva-a para sua Julieta.
Palavra não precisa ser bela, hiperbólica ou metafórica.
Pois o sentido que é dado para o mundo a fora
É concedido por osmose no contato com
A Mulher!
HELENA! HELENA! Por ti lutaremos.
No principio criou Deus o céu e a terra!
Fez ele as criaturas viventes, o homem, um lugar para morar
A Mulher....
E baseada nela criou flores.
MARIA!MARIA! Não chores mais...
Afaste de mim essa cena
Tape os meus olhos, por favor.
Já não quero ver.
O pavor em suas faces delicadas...
ACUDAM! ACUDAM!
FOGO! FOGO!
Saiam daí! Tire-as de lá!
Afaste de mim essa cena
Tape os meus olhos por favor
Já não quero mais ver
A vida perdendo a vida.
MORTE!
Todas sumindo...
Não apenas um centésimo delas...
Mas estelar quantia
Todas queimadas durante a história!
Todas presas no vil destino!
QUITÉRIA! QUITÉRIA!Tua beleza me inebria!
Levante-se Aurora!
Mostra como és Bela!
Acompanhe a Lua,
Não te esqueça da Rosa!
Junto leve a Sofia!
Observa como o mundo se transforma
Observa como todos te admiram
Vê o espelho divinal construído em teu corpo de brilho.
AURORA! Tu chegaste antes que o próprio sol.
Desperta para um novo dia!
Dia de ler poesia!
Dia de contemplar a forma corpórea da alegria.
Pois é o centro de minha poética,
Que deixam juntas
Fé e Mulher!
XERAZADE! XERAZADE! Não pare de contar!
Ser extraordinário chamado Mulher,
Ouve minhas palavras impuras
Seja clara, ou seja, turva
És para tudo uma tina
Para portar o amor do mundo que se atira
E que não fique este dia eternizado, ou instaurado
Pois mereces mais que um solstício dado.
Mas seja este o dia em que teus servos de arrelia
Prostram-se com alegria
Pedindo que em tempos de guerra
Simplesmente sorria!
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Sim... é Pocema mesmo, o "C" não foi erro de digitação. Não sabe oO? Vai no Google! Não tem.. Aurélio! ^^
4 comentários - Comente tb... É SÓ CLICAR!:
faltou meio mundo de estrofes no recital..masss...rs
mininuuuu...
foi muito bom...
obrigado pela homenagem...
rs...
vc é demais...
e vc recitando...o q foi aquilo???
show de bola...
a cada dia q passa minha admiração por vc aumenta...
bjinhus amigoooo...
(pseudovergonha ativada)rs
Brigado! ^^
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