Após muito insistir o meu mais novo amigo Friedrich Nietzsche aceita visitar a igreja que eu congrego. Não foi lá uma das melhores pessoas à se convidar para assistir a um culto evangelístico, mas é surpreendente o quanto eu me sinto bem em sua presença. É certamente uma companhia valorosa e a medida que eu o conheço, mais nós dois nos entendemos.
Aconteceu noutro dia quando o encontrei online na internet, um milagre por sinal, já que sites de relacionamentos e menssageiros instantâneos não é muito o forte dele, (na verdade foi mais uma das consequências de nossa amizade, além de toda a sua popularidade na "net" quando "deu as caras"). Sendo assim, o fato de encontrá-lo e de saber do seu ideal principal de defesa a vida, convidei-o para participar comigo de mais uma celebração festiva no templo. Nietzsche já foi estudante de teologia e se não me engano, o pai dele era pastor em alguma igreja protestante de lá da Alemanha (mas quanto a isso não sei informar... ele não fala muito do pai), todavia de uns tempos pra cá ele tem criado uma aversão terrível ao cristianismo e outro dia estavamos conversando sobre a necessidade de um deus, coisa que ele alega ser totalmente inviável para o homem moderno.
Pois bem, surpreendentemente nós dois estavamos a caminho do templo (muito elegantes por sinal. Eu com meu terno verde e gravata prateada e ele... bem ele estava com aquele mesmo bigode no minímo curioso), conversamos então sobre o descaso da prefeitura na manutenção das calçadas e sobre a falta de iluminação nas ruas e ÓBVIO, sobre as nossas respectivas crenças e ideais. Engraçado, por um momento chegamos a mesma conclusão: nós dois cremos, valorizamos e defendemos totalmente a VIDA.
Chegando ao local, tivemos de subir pela rampa de acesso ao lado do estacionamento, um pedido dele, que não neguei já que ele se declarou tímido e por saber que a nossa equipe de recepção nos cultos está melhorando a cada dia. Foi então, ao entrar no salão reservado a parte litúrgica e ao sentarmos no ante-penultimo banco, que a coisa mais surpreendente destes dias aconteceu: Eu vi o meu companheiro de café e prosa, inclinar a sua cabeça, e com os olhos fechados, fazer a reverência que todo crente faz no préludio dos cultos. Não demorou muito, na verdade durou uns 18 a 20 segundos, mas foi íncrivel, quem o conhece sabe o porquê. Foi nesse momento que o som do violão quebrou o silêncio com o primeiro acorde.
Aconteceu noutro dia quando o encontrei online na internet, um milagre por sinal, já que sites de relacionamentos e menssageiros instantâneos não é muito o forte dele, (na verdade foi mais uma das consequências de nossa amizade, além de toda a sua popularidade na "net" quando "deu as caras"). Sendo assim, o fato de encontrá-lo e de saber do seu ideal principal de defesa a vida, convidei-o para participar comigo de mais uma celebração festiva no templo. Nietzsche já foi estudante de teologia e se não me engano, o pai dele era pastor em alguma igreja protestante de lá da Alemanha (mas quanto a isso não sei informar... ele não fala muito do pai), todavia de uns tempos pra cá ele tem criado uma aversão terrível ao cristianismo e outro dia estavamos conversando sobre a necessidade de um deus, coisa que ele alega ser totalmente inviável para o homem moderno.
Pois bem, surpreendentemente nós dois estavamos a caminho do templo (muito elegantes por sinal. Eu com meu terno verde e gravata prateada e ele... bem ele estava com aquele mesmo bigode no minímo curioso), conversamos então sobre o descaso da prefeitura na manutenção das calçadas e sobre a falta de iluminação nas ruas e ÓBVIO, sobre as nossas respectivas crenças e ideais. Engraçado, por um momento chegamos a mesma conclusão: nós dois cremos, valorizamos e defendemos totalmente a VIDA.
Chegando ao local, tivemos de subir pela rampa de acesso ao lado do estacionamento, um pedido dele, que não neguei já que ele se declarou tímido e por saber que a nossa equipe de recepção nos cultos está melhorando a cada dia. Foi então, ao entrar no salão reservado a parte litúrgica e ao sentarmos no ante-penultimo banco, que a coisa mais surpreendente destes dias aconteceu: Eu vi o meu companheiro de café e prosa, inclinar a sua cabeça, e com os olhos fechados, fazer a reverência que todo crente faz no préludio dos cultos. Não demorou muito, na verdade durou uns 18 a 20 segundos, mas foi íncrivel, quem o conhece sabe o porquê. Foi nesse momento que o som do violão quebrou o silêncio com o primeiro acorde.
[...]
Aguardem a segunda parte!*
---------------------------------------
Respostas antecipadas:
* Fazê-la(lo) esperar é a única garantia que você vai voltar..rs 8)
Respostas antecipadas:
- Não! Eu não falo alemão ¬¬
- Obrigado por ler... Agora comente!!! (Faça um blogueiro feliz) ;)
- Eu estou bem, obrigado! =)
* Fazê-la(lo) esperar é a única garantia que você vai voltar..rs 8)
--------------------------------------
Leia a segunda parte. Clique aqui:http://olhardeale.blogspot.com/2009/09/eu-nietzsche-vamos-ao-culto-parte-2.html
3 comentários - Comente tb... É SÓ CLICAR!:
E como anda Nietzsche?
Confesso que almejo já o desfecho desta, não pouco, curiosa crônica...
Estarei esperando sentadinha aqui, nas entrelinhas. : )
poxa Alê... E eu já estava desistindo desse cara... Ultimamente ele escreveu umas coisas que não e agradaram muito. Chamei-o até de reprimido e hipócrita. Parabéns pela iniciativa de levá-lo ao culto. Vou até pedir desculpas a ele e voltar a ler seus livros, coisa que ele me pediu insistentemente e eu, implacavelmente, neguei.
Estarei esperando ansiosamente pela 2ª parte.
P.S.: O pai dele era pastor protestante sim, e as coisas mal interpretadas que ele escreve sobre o cristianismo vem das condutas repressoras de seu pai, na verdade é uma transferência de culpa (Ele na certa acha que Cristo é culpado pelo fato do pai dele impedí-lo de filosofar). Daí, eu o chamei de hipócrita, porque se ele fala tanto em liberdade, como não conseguiu se libertar de seu próprio pai?
Elaine :-)
Cuidado com as afirmações Lane... NIestzsche malmente conheceu o pai, pois este morrera com seu filho ainda criança. O desvencilhamento dele com a igreja e com o cristianismo é fruto de uma dura e sensata (na minha opinião) crítica baseada em constatações reais e consideráveis. Óbviamente, defendendo minha fé, há em Nietzsche falas tão duras que nos chocam, mas lembre-se Cristo também foi assim e mais, em tudo deve-se reter o que é bom, inclusive no auto-proclamado Anti-Cristo, mas quanto a isso as próximas partes vão dá o norte do meu olhar.
Danni, sua "companhia" é sempre agradável, aguarde pois a continuação virá em breve.
Às duas abraços!
PS.: Nietzsche ultimamente não tem andado nem se movido, nem se retirou do meu lado (é meu tema de monografia..rs).
Postar um comentário